Corno de hoje muita inteligência
Que não venha cometer nem uma negligencia
Prá não cair nas mãos da justiça da gente
Se pela mulher amada
Vir a levar algumas chifradas
Destruindo assim sua família
Que construíu com muita paciência
Os defendeis das más línguas
Guiai vos por caminhos da sustentação
Não deixe que ela venha a cai em tentação
E saia com o tal do Ricardão
Que tem boa vida
E vive sempre a elas dando atenção
Livrai dos bicos doces
Que de olho em nossa esposa
Passe nela uma boa conversa
E agente fica com cara de trouxa
Levando a para o caminho das camas redondas e fofas
E nos coroando com algo que tem duas pontas
livrai dos comedores
Que nos afrontam
Aqui na terra ou em qualquer canto
Não deixe que ela esqueça da gostosa lua de mel
Que tivemos ao tirar os véus
A cabeça do Corno não é nenhum arranha céu
Pronta para receber uma antena cruel
Senhor eu te peço me de muita seriedade
Pra que não venha perder a tranqüilidade
E cometer uma grande besteira
Fazendo padecer esse tal de Ricardão na minha peixeira
Só o senhor pode livrar nos das fortes emoções
No começo de uma traição
Não deixando que entre em escorneação
Ontem, hoje e sempre